sábado, 25 de abril de 2009

Mel.

O mel do teu sorriso corrige
todos os traços imperfeitos
humanos, por concepção,
e inibe a crítica natural.

Naturalmente angelical,
teu jeito se faz confortável
a todos que, ali presentes,
contemplam a cena pontual.

Timing perfeito e posição exata
do que é importante ao momento
para as pessoas que, embasbacadas,
invejam o que observam.

Que injustiça é essa, que exclui
os normais e destaca, notadamente,
os excepcionais por natureza,
definindo, assim, a perfeição?

Só nos resta admirar e esperar
por atos menos imperfeitos
diante do choque imediato
de uma situação desigual.

Talvez se esperássemos menos,
se tentássemos mais e melhor,
seríamos mais felizes juntos
e mais juntos diante da felicidade.

Será?

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