Te procuro por todos
os atalhos da cidade,
por todas as barreiras
de verdade, e a falsidade
não mais me interessa
quando a pressa
pelo importante,
triunfante desfecho,
tranquilizante beijo,
é morfina para a minha dor.
Já perdi o pudor,
só me resta o amor
pelo que faço, no compasso
dos batimentos; mandamentos
da alma de alguém que gosta
do amargo sabor do real vivido,
do labirinto infinito
que representa o mosaico
de cenas pontuais; aventuras carnais
que já não me satisfazem mais.
Ser teu pão, ser tua comida
ResponderExcluirTodo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Eu amei o seu comentário!!
ResponderExcluirFiquei emocionada!!
Sniff!
:P
Obrigada!