É de morrer de angústia,
é de ficar à ústia, por dentro;
da casa-razão desertar, megulhar
no deserto de boas intenções.
É de tomar sermões como verdades;
como vaidade, tomar cerveja, tomar
da cereja o bolo, tomar milhões
de tolos como mestres da sabedoria.
É de levar no dorso, de sentir
remorso; de ficar no encalço
e perder a trilha; de aportar
o casco e dormir na ilha.
Piano, piano, si va lontano:
é demasiado-lento, nada suave,
réquiem para a infância...
Edipiano.