quinta-feira, 16 de maio de 2013

E.

Esgoto o esgoto; esgueiro-me
a esmo sob a égide estrangeira
de mim - tanto o ex(s)trato, quanto
o escroto são externos, mas muito
meus.

É tempo de ego; enxergo
na essência do efêmero êxito
do "eu" a emergência
do exato-exposto:
não nego.

Envio este embrulho; entoo
tua esperança em meu hino:
se não tomo um "Eno",
não engulo esse engodo-
-exagero.

4 comentários:

  1. É que pensas que tudo isso é passado. Na dimensão em que esses versos foram escritos o tempo é circular, como um cachorro mordendo o próprio rabo.
    E eu te pergunto Poeta: seria realmente um engodo? Engodo-exagero talvez.

    Em tempo de ego, tu, Poeta Padeiro, escolheste a melhor parte!

    Beijos e saudades!

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  2. Vilma: fico muito feliz com a tua atenção. É também por isso, e principalmente, que continuo a mostrar o que escrevo.

    Devo, não nego, e adoraria pagar essa visita.

    Um beijo a todos da tua maravilhosa família.

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