Tenho tudo
em minhas mãos,
tão tuas; mãos
à obra, tão minha,
compartilhada em tua,
que unem-se na rua,
calçada, entremeiam-se,
pés no chão, tão certos.
Mãos abertas às tuas;
nossa força em tuas
mãos, tão minhas, em
tuas mãos, tão tuas.
Tragicamente, de tão
nossas, nunca minhas,
nunca tuas.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
Ainda.
Já tenho outras rimas,
guardadas num canto,
sobre o qual me escoro,
cuja sombra assiste
meu pranto dedicado
à esperança.
Mesmo que esta seja
o substantivo da delonga,
ainda que fosse curta
a carência desse plano
de legado mal-acabado.
É infinito o repertório
de desprazeres, e os deleites
são breves, quase escapam.
Tenho outros graves versos,
mas os guardo com garra.
Os amarro em meus medos.
guardadas num canto,
sobre o qual me escoro,
cuja sombra assiste
meu pranto dedicado
à esperança.
Mesmo que esta seja
o substantivo da delonga,
ainda que fosse curta
a carência desse plano
de legado mal-acabado.
É infinito o repertório
de desprazeres, e os deleites
são breves, quase escapam.
Tenho outros graves versos,
mas os guardo com garra.
Os amarro em meus medos.
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