Aurora vespertina densa.
Quem pensa no céu limpo,
erra. É cinza a cor, de cima,
que traz a chuva a si.
Pessoas correndo, contemplando
o molhado cénario do prélio.
Nada sério, entre amigos
se dá a disputa sadia.
Enquanto é dia, rola o esférico.
Homérico momento de fervor
de hormônios brasileiros
correndo, certeiros, à bola.
Vem à mente a escola.
Saudosa lembrança pueril
de mentes já reféns dos
contratempos do dia-a-dia.
Homens-médios felizes.