à Sarita.
Como que por decreto
apareceste, de fininho,
e inundaste de classe e ritmo
meu enredo.
Fundaste-me o fim do medo
e, das pedras, propuseste-me
a mais íntima das metamorfoses
– a de nós.
Quiseste-me mais pronta
e, com isso, fizeste-me
dia-a-dia menos algoz de
mim.
Arrumaste teu leito,
ofereceste-me teu teto
e convidaste-me a essa viagem
que não terá fim.