A sola do meu pé
revela quase trinta anos
de um zé qualquer
que, na escola,
fez planos que, agora,
não quer mais seguir.
A sorte de fugir
-na hora certa-
é a arte de fingir
que foi embora
sem visível alerta,
imprevisivelmente.
De repente,
o que, aparentemente,
ia bem, agora não tem
mais razão de existir;
não há mais como fluir
como antes, livremente.
O relógio aponta, e por mais
que seja uma afronta,
se faz lógico o desejo
de partida, sem beijo
de despedida,
e nada a comentar.
Take it easy my brother Charles
ResponderExcluiro tempo com dor de partida com experiência.
ResponderExcluirtudo é válido, mesmo que não seja como o plano.
outros projetos aparecem e de repente, melhores.
e é assim.
bjo