Neste salão só há espaço
para o sincero desembaraço;
que o laço que nos une, assim
espero, seja imune ao cansaço;
que os estilhaços das quebradas
taças não machuquem nossas mãos.
Os vãos impulsos de euforia
são multicoloridos respingos pueris
nesse quadro pintado a incontáveis toques;
individuais enfoques do mesmo tema;
que o brilho do verniz desse poema
conserve em bom lugar tudo o que passou.
Um show cantado, falado, tocado,
apreciado e assistido por todos
os lados; apresentado em vários palcos;
em que os normais obstáculos
técnicos pouco valor tiveram,
em que prevaleceram calor e furor.
O amor estava presente; os objetos
trazidos como lembranças representaram
alianças imersas em carinho e respeito;
diversas personagens que levarei
para sempre em meu peito nas andanças
que, daqui pra frente, me embrenharei.
Como nada é perfeito, nem tudo ocorre
do planejado jeito, e o inesperado
efeito dessas mazelas, quando há
certeza do que se pretende, é a clareza
invadindo as janelas dos vindouros dias,
em que almas vazias não mais terão vez.
A fluidez do que se vê e sente
é a maior prova de que é corrente
a mesma visão; que todos retornarão
a este chão, e que outros ausentes
se sintam contentes e estimulados
a fazer parte do que ainda há por vir.
Muito bom Sanches!
ResponderExcluirCurti o quinto parágrafo. Consigo relacionar com coisas que aconteceram comigo nesse começo de semana. Acho que estou aprendendo a ler poemas. Ou não..
Feliz aniversário!
Feliz aniversário fera!
ResponderExcluirMuito bom o poema,bela visao sobre a festa...
e qualquer coisa
SOS ESQUENTA
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ABRAÇO